Prepara que lá vem post longo!

Há exatos 3 anos vinham ao mundo 4 gatinhos, filhotes da minha gata Lelê. Três tinham nomes baseados em suas cores: branquinho, amarelinho e pretinha. E tinha a Charlie, uma gatinha de três cores, que inicialmente era a que eu tinha intenção de pegar para mim.

Mas o destino foi dizimando aquela pequena família felina um a um. Primeiro foi a mãe, com 5 dias do nascimento dos filhotes, por complicações no parto. Depois foi o branquinho, após um banho de sol. Charlie morreu enquanto eu estava no trabalho. Pretinha morreu no mesmo dia, à noite, em minhas mãos. Foi muito triste, pois eu olhava para ela, ela miava chorando e esperando que eu pudesse fazer alguma coisa. Eu também esperava por isso.

Só ficou o amarelinho, o primeiro a nascer. Continuei cuidando dele como já vinha cuidando dos outros: leite morno (próprio para filhotes de gato) de 2 em 2 horas e uma bolsa de água quente trocada regularmente para mantê-lo aquecido. Mas tinha o horário que eu tinha que ir para o trabalho e ele acabava ficando sem esses cuidados.

Para evitar isso, levei-o para a casa do meu namorado (que trabalhava de casa e tinha mais tempo para cuidar dele), mas antes levei-o para uma consulta com uma veterinária. Ele já estava com 1 mês de vida, mas não andava e pesava menos de 200g (a balança da médica pesava o mínimo de 200g e ele simplesmente não marcou peso nela). A doutora foi super atenciosa e passou um alimento “mágico”: AD, mas pude sentir na forma de ela falar que ela meio que previa a morte de mais este filhote. Mas a partir de então, ele foi só fortalecendo e em pouco tempo pude trazê-lo de volta para casa.

No dia da consulta, me dei conta de que ele não tinha nome, pois fiquei sem saber o que dizer a ela quando ela falou que tinha que por o nome dele no exame de sangue. Chegando em casa, perguntei a Deus ao Google qual nome deveria dar ao meu filhote e ele me respondeu: Sarid. Significa sobrevivente em hebraico.

Quando o trouxe de volta para casa, ele já estava quase começando a andar, mas ainda apresentava algumas sequelas: tinha pêlos ralos na cabeça e uma barriga desproporcional ao corpo. Mas já estava bem mais esperto e foi crescendo forte e bonito.

Sinto uma imensa alegria todos os dias quando chego em casa e o encontro a me esperar na janela, quando ele me segue pela casa, quando se assusta por qualquer barulho, quando dorme ao meu lado. Enfim, quando está perto de mim e, mesmo quietinho, sinto a sua presença.

Hoje ele completa 3 anos (26 anos de gente, pelas minhas contas) e, apesar dos ataques inesperados, posso dizer que gosto muito do meu bebê, meu bebo, kikiko, patinhas… meu Sarid Cat. Feliz aniversário, meu amor!

http://www.sabrinamix.com/wp-content/uploads/2009/06/sarid-2008-016.jpghttp://www.sabrinamix.com/wp-content/uploads/2009/06/sarid-2008-016-150x150.jpgSabrina NunesBloggatos,sarid
Prepara que lá vem post longo! Há exatos 3 anos vinham ao mundo 4 gatinhos, filhotes da minha gata Lelê. Três tinham nomes baseados em suas cores: branquinho, amarelinho e pretinha. E tinha a Charlie, uma gatinha de três cores, que inicialmente era a que eu tinha intenção de pegar...