Oi, pessoal!

Este é um post programado. Hoje o dia vai ser corrido, por isso não tem como escrever aqui. Enquanto vocês estiverem lendo isso, devo estar tendo um dia super atribulado. Trabalhei na noite de ontem, vou trabalhar hoje à noite também, fora que é Dia das Mães, então tem as comemorações de praxe: churrasco na casa da sogra do meu irmão (vou levar salada!) e comemoração do aniversário do meu irmão mais velho. Nossa, quanta coisa, né?! Tô perdoada por ter programado este post? hehehe…

Bom, trago então mais um texto da minha queridíssima Danuza Leão, publicado em seu Danuza, Todo Dia. Espero que gostem!

EU E MAMIS

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Dia das Mães, para muita gente dia de culpas, vamos direto ao assunto: você tem sido um bom filho? Aliás, o que é ser um bom filho?

Às vezes escapa do almoço familiar para ir comer uma feijoada com os amigos, claro; fica de aparecer, mas se pinta um programa maravilhoso, desmarca, e outro dia deixou-a esperando só para ficar em casa sozinho, ouvindo música – será você um monstro? Claro que não. Certas coisas a gente faz com mãe – e só com elas – porque sabe que elas compreendem, justificam e perdoam, aliás, não fazem outra coisa na vida. De amor de mãe a gente tem certeza, por isso abusa.

Essa certeza faz com que às vezes as amizades, o trabalho, os amores passem na frente. A gente manda flores para tanta gente, mas para sua mãe você tem mandado? provavelmente não, mãe a gente não precisa seduzir. E do aniversário, lembra, mesmo quando está em Paris? quando acontece uma briga daquelas feias, no fimdo, no fundo, já se sabe que não vai durar muito, e só as mães têm essa qualidade preciosa: esquecem tudo que os filhos aprontam – senão, como iriam viver?

Nunca ouvi um só adulto dizer, olhando o Sena, “que saudade de mamãe”. Em compensação qualquer mãe, mesmo nas mãos de seqüestradores, conseguitia um telefone só para desejar um feliz aniversário ao filhinho querido que está completando 48 anos. Vai entender esse amor tão maluco, que independe de retribuição e vai continuar, mesmo assim, eterno. Os filhos somem, mudam de cidade, de país, passam anos longe, buscando uma identidade (uma carta a cada seis meses), mas uma mãe dificilmente faz isso.

Quando ela vai jantar em sua casa, se é que vai, fica radiante, com os olhos brilhando de felicidade – e ainda leva a sobremesa; e você? capricha, procura fazer os pratos que ela gosta? Os filhos costumam dizer “hoje vou ter que passar na casa de mamãe”. Ter que passar, deu para entender? dia de filho é todo dia, dia de mãe não é – paciência.

Em qualquer relação, as pessoas se posicionam: “ah, está me tratando mal, vou fazer igualou pior”. Mãe até tenta, mas não consegue. Filho, mesmo o que pisa, maltrata, chicoteia, agride, some, elas estão sempre lá, transbordando de felicidade quando eles dão o ar de sua graça, ou qualquer colherzinha de chá. Mãe padece no próprio paraíso, mas continua adorando os filhos, e vai ser assim até o dia do Juízo Final.

Se consultar um analista e fizer um relato desse amor, sem explicar que se trata de uma relação mãe/filho, o médico interna, no ato. Sinceramente: você faz pela sua mãe a metade do que faz pelos seus filhos? se responder “não” a essa pergunta, estará sendo, pelo menos, sincera. E ela, se for também sincera, vai reconhecer que fez igualzinho, é da vida. Mãe tem que estimular os filhos a ganharem o mundo, viverem suas próprias vidas, e elas só por ali, de prontidão, para o que der e vier. No mundo delas, mas sem sofrer – para não incomodar.

Vamos saber agora o que você preparou para o dia de hoje. Provavelmente vai almoçar na casa dela e chegar com um raminho de flores, sem nem perceber direito o quanto ela está feliz com a sua presença. Mas um dia você vai entender, vá se preparando.

É quando seus filhos começarem a fazer o mesmo que você fez a vida toda com a sua – e isso também é normal. Aí, vai saber que ninguém, jamais, gostou ou gostará de você tanto quanto sua mãe. Você talvez até desconfiasse, mas quando essa hora chegar, vai valorizar, e como. A partir desse dia talvez comece a tratá-Ia de outra maneira, tão boa e tão longe dessas convenções que se nem lembrar de telefonar no dia de hoje, não vai ter a menor importância.

Nossa, como estou séria hoje.

http://www.sabrinamix.com/wp-content/uploads/2010/05/scrap_dia_das_maes-410x410.jpghttp://www.sabrinamix.com/wp-content/uploads/2010/05/scrap_dia_das_maes-150x150.jpgSabrina NunesBlogdanuza leão,dia das mães
Oi, pessoal! Este é um post programado. Hoje o dia vai ser corrido, por isso não tem como escrever aqui. Enquanto vocês estiverem lendo isso, devo estar tendo um dia super atribulado. Trabalhei na noite de ontem, vou trabalhar hoje à noite também, fora que é Dia das Mães, então...